O vice-presidente eleito, Hamilton Mourão fez crítica ao comportamento de Jair Bolsonaro sobre a polêmica envolvendo o Deputado Estadual Flávio Bolsonaro e o ex-assessor Queiroz. Para Mourão, o presidente eleito deveria ter falado antes sobre as movimentações.
confira também Rafaella Justus recebe noticia de seu pai e sua reação foi surpreendente
Mourão critica Jair Bolsonaro

O General Hamilton Mourão tem ganhado cada vez mais espaço como voz crítica e contrária ao governo de Jair Bolsonaro. O vice-presidente eleito se pronunciou a respeito da polêmica envolvendo o Flávio Bolsonaro, filho do presidente eleito, e o seu ex-assessor Queiroz.
Com relação ao comportamento dúbio do presidente eleito, Mourão se pronunciou afirmando que ele ‘deveria ter falado antes’ a respeito das movimentações bancárias entre o motorista e ex-assessor Fabrício Queiroz e o Deputado Estadual Flávio Bolsonaro.
Segundo Mourão, a omissão de Jair Bolsonaro aumenta ainda mais a pressão sobre o governo proposto pelo presidente eleito. Isso pode refletir diretamente na governabilidade de Bolsonaro.
Bolsonaro demorou para falar

Durante o pronunciamento de Mourão a respeito do caso, o vice-presidente afirmou que ‘ele demorou a falar’. Apesar de ter a chance de falar antes sobre o caso, ele preferiu esperar aumentar a pressão e afetar o processo de transição do novo governo.
Agora, Mourão cobra explicações do ex-assessor de Flávio Bolsonaro. O indicado como responsável pelas transações bancárias está sumido há mais de uma semana. O vice-presidente ainda defendeu que o caso seja investigado e que ocorra a devida punição de todos os envolvidos.
Apurar e punir
Antes de finalizar o seu pronunciamento quanto ao caso, Mourão ainda afirmou que no Exército existe uma sigla para definir esse tipo de situação, que é o ‘apurundaso’. Ela significa apurar e também punir caso seja o caso.
Para vice-presidente, é isso que deve ser feito no caso envolvendo o ex-assessor. No entanto, Mourão ainda ressaltou que, caso seja identificada eventual prática de ‘caixinha’ no gabinete do filho do Bolsonaro, a prática seria uma ‘burrice ao cubo’.
Agora, é preciso esperar a continuidade das investigações para indicar a origem das movimentações bancárias atípicas e iniciar a punição dos envolvidos.