Nesta quinta-feira, 21 de maio, o Ministério da Saúde publicou uma nova versão do instrumento textual técnico. No qual recomenda que sejam receitadas as substâncias cloroquina e a hidroxicloroquina por médicos, para tratamento de casos leves da COVID-19.
Portanto, o documento sofreu diversas alterações, sendo atualizado no título, exclusão de nove referências bibliográficas, modificação da forma como é citado o parecer do CFM e houve ainda a inclusão de assinaturas de funcionários do Ministério da Saúde. Visto que anteriormente nenhum responsável constava no documento recomendatório.
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Confira abaixo as principais alterações do texto, segundo informações do G1:
- Mudança no título: o Ministério optou por trocar a palavra “tratamento” por “manuseio” no título do documento
- Recomendações do CFM: O documento anterior dizia que o Conselho Federal de Medicina autorizava o uso de cloroquina, a nova versão traz ressalvas à recomendação
- Quantidade indicada: Houve uma mudança na recomendação da forma de cloroquina e em qual quantidade ela poderia ser administrada
- Referências: Após a revisão, o documento foi de 76 para 67 referências bibliográficas
- Assinaturas: Sete funcionários do Ministério da Saúde passam a assinar as orientações.
Ainda sobre as alterações do documento

Primeiramente, as recomendações do Ministério da Saúde falavam em “tratamento medicamentoso precoce” para paciente infectados pelo Coronavírus. No entanto, na versão atualizada, os técnicos realizaram a substituição da palavra tratamento pela palavra manuseio.
Assim como, o documento divulgado na terça-feira (19) afirmava que os estados já possuíam protocolos próprios de “associação de fármacos”. Entretanto, na versão divulgada hoje, declara que estados, municípios e hospitais particulares “já estabeleceram protocolos próprios de uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19”.
Veja Nota divulgada pelo Ministério da Saúde sobre a nova versão do documento:
“Sobre a assinatura do documento das “orientações para manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da COVID-19”, o Ministério da Saúde informa que o tema vinha sendo discutido no âmbito do Ministério da Saúde por seu corpo técnico. Para deixar clara a participação e o envolvimento de todas as secretarias, os titulares das pastas assinaram o documento ainda na quarta-feira (20).”