O arcebispo de Lingayen-Dagupan, Sócrates Villegas, dirigiu uma carta ao padre e aos fiéis de sua arquidiocese solicitando que seja realizada uma oração de 21 dias pela cura mundial. O pedido ocorreu devido a pandemia da COVID-19 e a “turbulência sócio-política” dos dias atuais.
Além disso, o eclesiástico determinou que o período para início da referida oração seria hoje, em 16 de julho, coincidindo com a festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo. Portanto, sendo encerrado o período de oração em 05 de agosto.
De acordo com Villegas: “Sentimos nuvens de desamparo e desânimo pairando sobre nós e nossos irmãos e irmãs”. “A ansiedade causada pela atual pandemia e a turbulência sociopolítica nascida de várias questões sociais nos fazem não saber o que fazer, como servir como líderes espirituais e como ser discípulos com os discípulos do Senhor em crise”.
O arcebispo explicou ainda que a escolha do número de dias tem referência significativa aos 21 atos rebeldes dos israelitas, considerando o período posterior à libertação do Egito.
“Estamos em um estado de rebelião contra Deus e estamos vendo as conseqüências do nosso pecado. Devemos nos arrepender. Devemos ser consagrados novamente se quisermos ser curados”, argumentou o arcebispo.
Mais detalhes sobre o pedido de Oração
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De acordo com as prescrições de uma oração, realizadas pelo ex-presidente da conferência episcopal do país, a cura nacional deve ser recitada após a oração que acontece após a comunhão.
Além disso, será realizada uma missa em homenagem a Maria na Basílica de Manaoag. No entanto, apenas indivíduos selecionados, incluindo padres e religiosos diocesanos, poderão participar, tendo em vista o cumprimento de protocolos sanitários para combate a disseminação da COVID-19.
“Não vamos ceder ao desânimo e à depressão. Vamos a nossa Senhora. Vamos consolar a mensagem de Nossa Senhora a San Juan Diego: ‘Confie em mim. Eu sou sua mãe'”, acrescentou o arcebispo.
Nas Filipinas, atualmente, já existem mais de 58.000 casos relatados de COVID-1, sendo que deste total mais de 36.000 casos ainda estão ativos.
