A primeira edição do Prêmio Paulo Freire, homenageou 86 profissionais da educação, essa semana. Entre eles está um professor que inovou com o uso de tecnologias em suas aulas.
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Renato Batista da Conceição, de 30 anos, é professor de geografia do 6º da Escola Municipal Victor Sence, em Conceição de Macabu, no Norte Fluminense, e consegue a atenção e concentração de seus alunos através do uso de um aplicativo em sala de aula.
Acontece que ele utiliza a Realidade Aumentada (AR) em suas aulas, e por meio do aplicativo Merge Cube consegue projetar um sistema solar nas mãos dos alunos.
A tecnologia substitui os métodos convencionais de ensino, e por ser mais interessante aumenta o engajamento dos alunos.
Pela ação, na noite da última quinta-feira (14), Renato recebeu o Prêmio Paulo Freire. Na primeira edição da premiação, 86 profissionais da área, dos 146 que se inscreveram, foram homenageados.
O prêmio é uma iniciativa da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – Alerj, e a solenidade lotou o O Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Renato sempre estudou em escola pública e entende a importância do prêmio, que dedicou a avó, por quem foi criado, é analfabeta e sempre o incentivou a estudar e lutar por uma vida melhor.
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Além dele, recebeu o prêmio também a professora da escola municipal Nossa Senhora de Pompeia, no Cachambi, zona norte do Rio, Elaine Morgado, pelo projeto “Samba no Pé da Criançada”.
O projeto foi destaque no categoria Experiencia Pedagógica no Ensino Fundamental. Para Elaine o samba não é apenas um ritmo musical, sua influencia cultural é de grande importância para o desenvolvimento da educação.
Outro professor premiado pelo uso de tecnologias em sala de aula foi o professor Felipe Garcia, que montou junto aos alunos um ambiente de aprendizado virtual.