História, números e a presença do Flamengo em Pernambuco
Flamengo e Pernambuco têm uma história curiosa, que mistura pioneirismo, fracassos locais e a presença avassaladora do clube carioca nas arquibancadas do Estado. Embora clubes com o nome ‘Flamengo’ tenham surgido em Pernambuco, nenhum deles consolidou sucesso e longevidade, enquanto o Flamengo do Rio tem marcado presença recente com jogos e goleadas memoráveis.
O Flamengo de Recife, pioneiro que não resistiu
Apesar de ter colocado o nome na história logo após completar um ano de vida, o Fla de Recife fechou as portas em 1949. O clube, que chegou a disputar competições regionais, não sobreviveu ao desafio de se firmar no cenário pernambucano. Oposto do xará do Rio de Janeiro, o Mengo pernambucano tem mais derrotas do que vitórias na história: 335 jogos, com 105 triunfos, 34 empates e 196 resultados negativos. Esses números ajudam a explicar por que o clube não logrou continuidade e acabou extinto.
Outros ‘Flamengos’ em Pernambuco
O extinto Flamengo de Recife não foi o único Mengo no Estado. No interior, houve um Flamengo de Arcoverde. Esse, sim, rubro-negro, teve fundação 1959. Contudo, o clube virou SAF em 2022 e se afundou em problemas financeiros, fechando as portas no ano passado. A trajetória de Arcoverde mostra que mesmo mudanças de modelo, como a transformação em SAF, não garantem solução imediata para passivos e administração fragilizada.
O gigante do Rio mostra força no Estado
Apesar das falhas dos clubes locais, o Flamengo carioca tem conseguido impor sua força em Pernambuco. No sábado (15), o Mengão fez 5 a 1 no Sport, na Arena de Pernambuco. Além da goleada dentro de campo, houve um impacto impressionante nas arquibancadas, com a Nação presente em peso: houve ‘atropelo’ nas arquibancadas, com a Nação colocando 15 mil dos 19 mil presentes ao estádio. Foi a primeira vez que o Rubro-Negro foi maioria em público contra o Sport no Estado, mostrando mobilização e alcance nacional da torcida.
Elenco do Flamengo e expectativas
O atual elenco do Flamengo reúne nomes de destaque e gera debates sobre necessidades de reforço e entrosamento. Entre os atletas citados nas notícias estão Bruno Henrique, Everton Cebolinha, Gonzalo Plata, Juninho, Luiz Araújo, Michael, Pedro, Samuel Lino, Wallace Yan, Arrascaeta, Allan, Erick Pulgar, Evertton Araújo, Jorge Carrascal, Jorginho, Lorran, Matheus Gonçalves, Nicolás De La Cruz, Saúl Ñíguez, Alex Sandro, Ayrton Lucas, Cleiton, Danilo, Emerson Royal, Guillermo Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira, Matías Viña, Agustín Rossi, Dyogo Alves e Matheus Cunha.
Esse elenco tem sido alvo de avaliações e críticas, e a diversidade de peças dá pistas sobre a necessidade de ajustes, tanto táticos, como de físico e entrosamento. Torcedores e especialistas avaliam que a equipe precisa manter foco para transformar individualidades em resultado coletivo, sobretudo em jogos decisivos.
O que fica para Pernambuco e para o Flamengo
Pernambuco guarda lembranças do pioneirismo do Fla de Recife e da ambição de clubes como o de Arcoverde, mas também experimentou a demonstração de força do Flamengo do Rio, com goleadas e multidões. Entre estatísticas históricas, fechamentos de clubes e a atual presença massiva da torcida rubro-negra, a relação entre o nome Flamengo e o Estado é feita de contrastes.
Enquanto as lembranças dos clubes locais servem como lição sobre sustentabilidade e gestão, a atuação do Flamengo carioca no Estado reafirma o poder de mobilização da Nação, e evidencia que, mesmo longe de casa, o Flamengo continua capaz de marcar história em Pernambuco.